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Desde que a pólvora foi descoberta, as armas de fogo começaram a existir e evoluir. No princípio, os inventores de armas precisavam lidar com uma questão. Como fazer a pólvora entrar em combustão?
Na matéria de hoje vamos explorar o início da história das armas de fogo e descobrir como os inventores do passado conseguiram criar um sistema de ignição, como funciona e sua evolução até os dias de hoje.
História
No passado o grande desafio dos inventores era criar a combustão da pólvora, ou seja, eles precisavam criar um sistema de ignição. Além de disparar o projétil, esse sistema tinha que garantir a segurança de quem a portava.
Os inventores tinham que levar em consideração os seguintes pontos: Proteção contra água, sujeira e o mais importante a segurança de manuseio. Agora vamos conferir um pouco mais sobre a evolução das armas de fogo.
Evolução do sistema de ignição em armas de fogo
Acionamento de pavio : Os canhões de mão nada mais eram do que canos de ferro fundido com uma extremidade aberta e a outra fechada. A pólvora era inserida pela boca do cano, compactada através de ação manual.
O sistema de ignição era basicamente a pólvora prensada, seguida de uma bucha de estopa ou pano e depois era inserido um balote de chumbo. Usava-se um pavio aceso. Causando assim a ignição e consequentemente a combustão da pólvora, assim disparando o projétil.
Sistema de pederneira: As armas que utilizam qualquer um desses sistemas são denominadas armas de pederneira. Esse sistema de ignição utilizava uma peça de aço articulado. Essa peça servia como o elemento gerador das faíscas, assim gerando combustível para a pólvora, assim disparando o projétil.
Sistema de Espoleta: A introdução do fulminato de mercúrio foi uma grande evolução. Reagentes químicos como o fulminato de mercúrio, clorato de potássio e enxofre foram adicionados em uma cápsula. Essa composição tinha sua ignição por meio de esmagamento.
A partir de 1830, esta invenção já havia revolucionado a fabricação de armas, tanto longas como curtas. Era um sistema barato de fabricar, eficiente, e permitia o desenvolvimento de armas até então quase impossíveis ou impraticáveis, como um rifle ou um revólver de repetição.
Como funciona o sistema de ignição em armas de fogo atuais
A função da espoleta é dar a ignição para a queima do propelente. Ela é a responsável por quando receber um forte impacto e gerar faísca e iniciar a queima do propelente.
A cápsula tem a função de isolar o propelente do meio, impedindo a entrada ou saída de ar ou qualquer outra substância. A função do projétil é manter lacrada a cápsula até o momento do disparo e ser impulsionado até o alvo.
O propelente, é o real responsável pelo disparo, diferente do que é conhecido popularmente, o propelente não explode. O que ocorre é a queima gradual do propelente, gerando gás em alta temperatura.
Este gás aumenta a pressão interna dentro da cápsula, até o ponto em que o projétil não consegue mais manter a cápsula fechada. Neste momento o projétil é empurrado gradualmente para frente pelos gases em alta temperatura, que continuam agindo e aumentando a energia do projétil até que este saia do cano da arma.
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