Robert Adams nasceu na Inglaterra no ano de 1810. Foi um grande armeiro britânico que patenteou o primeiro revólver de dupla ação em 1851.
Muitos dos seus revólveres foram utilizados durante a Guerra da Crimeia (Rússia), a Revolta dos Cipaios (Índia), a Guerra Civil Americana (EUA) e a Guerra Anglo-Zulu (África do Sul).
A criação do revólver de dupla ação
Adams era gerente de uma fabricante de armas em Londres, a George & John Deane. No ano de 1851, Adams recebeu a patente britânica de um novo design de revólver, o .436 Deane & Adams.
Era um revólver de percussão de cinco tiros do tipo cap and ball (abreviação de capplock ball), com um cão sem o apêndice de acionamento, sendo o primeiro revólver com um quadro sólido.
O revólver usava um sistema de ação dupla. Diferentemente da maioria das outras pistolas da época, o cão externo não podia ser engatilhado com o polegar para trás, mas engatinhava quando o gatilho era puxado.
Isso tornou possível disparar a arma muito mais rapidamente do que os revólveres de ação simples contemporâneos, como o Colt, que precisava ser engatilhado antes de cada tiro.
O sucesso desse revólver foi grande o suficiente para fazer os donos da George & John Deane fazerem de Adams um sócio da empresa, que passou a se chamar “Messrs. Deane, Adams, and Deane”.
Porém, a arma possuía algumas melhorias necessárias. A falta de um escudo de recuo atrás do cilindro deixava a mão do atirador sujeita a queimaduras de pólvora. Além disso, a falta de um apêndice no cão tornava o tiro menos preciso do que as armas Colt.
Um modelo de “quadro aprimorado” foi oferecido em 1854, apresentando uma aparência mais elegante e uma empunhadura mais confortável.
Nesse mesmo ano, o British Board of Ordnance (órgão do governo britânico) avaliou o revólver Adams juntamente com outros revólveres de percussão com o objetivo de adotá-lo como arma oficial de serviço.
Houve algumas preocupações com o escape de gás entre o cilindro e cano durante o disparo, no entanto, oficiais britânicos compraram a arma que logo depois provou seu valor na batalha durante a Guerra da Crimeia.
Beaumont–Adams
Em 1855, um veterano do conflito da Criméia, o tenente Frederick E.B. Beaumont melhorou a arma ligando o gatilho a um cão com o “apêndice” para engatilhar.
Isso permitiu disparos tanto de ação simples quanto de ação dupla. Essa adaptação se tornou uma nova versão do revólver, tornando-se muito popular.
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